Por todos os lados, o que mais se vê são conteúdos. A quantidade de informações aumentou muito desde o começo da pandemia de coronavírus, e o uso das redes sociais, como Facebook, Instagram e até o Zoom, para videoconferências, também cresceu. Porém, o quanto das informações que encontramos ali são de fato relevantes?
Quando se fala em “conteúdos relevantes”, as pessoas podem automaticamente pensar em um tipo de informação que acrescente. E, de fato, tem relação com isso. No entanto, um conteúdo relevante de verdade é aquele que tem como base uma intenção de comunicação e não está reservado apenas para as redes sociais, mas para todas as relações, de todos os tipos.
“Nos relacionamentos, a gente está sempre entregando conteúdo de alguma maneira, seja de forma presencial ou online, quando nós fazemos isso individualmente, ou em grupo, ou para grandes públicos, numa palestra… não importa”, explica Kaw Yin no podcast da Coexiste Não Dá Para Desouvir #39 – Comunicação e Propósito. “Nós precisamos buscar entregar o que realmente acrescenta, ou o que realmente importa, ou o que é realmente relevante, ou o que tem um verdadeiro propósito e que tem a verdadeira intenção de se comunicar.”
E isso, segundo Yan Yin, consiste em um ato de amor. “Amor em forma de relacionamento. Pois isso exige um real interesse por todos com quem nós nos relacionamos. É o interesse em conhecer o que a pessoa pensa, o status dos seus pensamentos, suas reais necessidades, as possibilidades de dissolver os equívocos, os equívocos de autoconceito…”, diz ela também no episódio. “A pessoa pensa coisas estranhas sobre ela mesma e você pode ajudar a resolver esses equívocos, e as possibilidades de resgate da sua visão realista de si mesmo, o que liberta de todos os julgamentos equivocados que a pessoa tem sobre ela mesma, sobre o mundo e sobre todos.”
Para entender melhor essa relação, entre comunicação, relacionamento e conteúdos relevantes, é só dar o play no vídeo abaixo ou clicar aqui para ouvir o episódio completo no Spotify.